Ao segundo álbum, Peter Cincotti confirma-se como sendo um grande talento da nova vaga de artistas de jazz, que mais do que se preocuparem com a composição, tentam dar uma nova vida aos clássicos.
Aos 22 anos de vida, este rapaz gravou um disco que irá de certeza absoluta mudar a sua vida, e a talvez a vida de quem vai ouvi-lo.
Para já, não consigo tirá-lo do meu leitor, ou pelo menos mantê-lo por perto.
Há alegria, há talento, há clássicos, há genialidade nos arranjos. Mas sobretudo há muito bom gosto em Peter Cincotti e nos seus companheiros.
On The Moon, abre com um clássico de Louis Armstrong. É sem dúvida a melhor escolha para a abertura do disco. Se os primeiros segundos do álbum prometem um desfilar de grandes temas, com grandes orquestrações, os temas seguintes confirmam o que é de facto um dos álbuns de jazz do ano.
Para aguçar o apetite vou deixar em escuta no Cowboy Cantor durante alguns dias St. Louis Blues, tema de abertura do álbum.
advertência: ao ouvir este disco a conduzir, poderemos correr o risco de efectivamente ficar na Lua, e perdermos a noção do que se está a passar à nossa frente. Acreditem, ao ouvir I Love Paris, original de Cole Porter, distraí-me, e quase que batia no autocarro que ia à minha frente.
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